Mais da metade da população mundial vive, atualmente, em cidades ou áreas densamente povoadas. O que bilhões de pessoas ao redor do mundo chamam de lar, em grandes centros urbanos, são pequenos espaços separados por tijolos, concreto e aço.
A verticalização urbana, diretamente ligada à urbanização, era um fenômeno em ascensão global e considerada um caminho sem volta por especialistas. Até o surgimento do novo coronavírus. Em um cenário sem precedentes, uma crise de saúde urbana dessa magnitude veio para abalar estruturas. Mais que um refúgio após um longo dia de trabalho, o lar ganhou a obrigação de ser escritório, escola, espaço de convivência primordial, restaurante para os fãs das aventuras gourmet e até um bar, aos que não dispensam um happy hour.
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